Sejamos realistas, marketing é meio complicado – Eu sei porque eu pessoalmente odeio ser bombardeada por publicidades que não me cadastrei para ver, e-mails que não solicitei, e spam de publicidade em feed de mídia social.
O que prefiro muito mais é ser entretida, tranquilizada e apoiada por empresas que realmente tenham as melhores intenções.
Quando comecei, logo depois da faculdade, me deparei com questões financeiras pela primeira vez. Eu, literalmente, não tinha a mínima ideia de onde começar. Depois de uma rápida pesquisa sobre “noções básicas de finanças”, descobri um post no blog da SoFi denominado: 10 Personal Finance Basics:
Depois de ler esse post, e mais alguns outros, passei a assinar o newsletter deles e, posteriormente, a plataforma money-management também deles.
Isso é marketing de conteúdo.
Não tive medo do marketing deles, era isso o que eu queria.
Se você cria conteúdo para seu público em vez de fazer marketing para eles, a venda fluirá. Mas para ser bem-sucedido, você tem de se tornar um recurso confiável e competente, conquistar a fidelidade e a confiança de seu público e aumentar uma base de assinantes ativos para depois aumentar os lucros.
O que é Marketing de Conteúdo?
Marketing de conteúdo é a prática de criar e distribuir conteúdo criado tendo em mente as necessidades de seu público, em vez de focar exclusivamente nos benefícios de sua marca ou produto, a fim de estabelecer um público engajado para quem você será capaz de vender com facilidade.
Definição de Marketing de Conteúdo
Quando me pedem para descrever o meu trabalho como profissional da área de marketing de conteúdo (normalmente em lugares como uma mesa de jantar de família), geralmente respondo com uma pergunta: “Você já assinou uma newsletter ou canal no YouTube? Por quê?”
Elas geralmente respondem que sim e me explicam que já leram ou assistiram algo de que gostaram e que gostariam de ver mais.
“Isso é marketing de conteúdo”. É o que você vai me ouvir dizer do outro lado da mesa.
Na sequência: “Você viu alguma coisa relacionada a essa empresa ou produtos da pessoa? Você comprou?”
Se a resposta for afirmativa, você vai me ouvir dizer: “esse é um bom marketing de conteúdo”.
Veja abaixo como definir marketing de conteúdo:
“Marketing de conteúdo é o processo de vender seus produtos ou serviços pela criação e distribuição de conteúdo como vídeos, podcasts, infográficos, blogs e mais, com o propósito expresso de conectar-se a um público em um nível de empatia incrível, fornecendo valor a esse público e conquistando a confiança e a credibilidade desse público, a fim de estabelecer uma base fiel de assinantes para quem você pode vender com facilidade”.
É bem complicado, e um pouco trabalhoso, mas os benefícios são extraordinários: Se você fizer certo, você pode criar:
●Uma base de possíveis clientes que confiem em você e sejam fieis a você
●Uma marca confiável e competente que as pessoas querem conhecer
●Uma base de assinantes que quer receber informações de você e para quem você pode vender com facilidade
●Um fornecimento contínuo de leads na parte superior do funil para alimentar seus funis de venda
●Um ponto de contato para clientes atuais e passados, fazendo com que eles voltem sempre.
Essa não é de forma alguma uma nova ideia – o marketing de conteúdo já existe há bastante tempo. O primeiro, e agora, um famoso exemplo é o Poor Richard’s Almanack (Almanaque do Pobre Ricardo), publicado pela primeira vez em 1732 por Benjamin Franklin.
Franklin não criou o Almanaque por generosidade – ele o fez para vender uma gráfica. Ele foi o primeiro a revelar a verdade fundamental por trás do marketing de conteúdo: não se trata de sua marca, produto ou serviço, trata-se de seu público. Portanto, ele criou algo de valor para eles, e, em contrapartida, seu negócio prosperou.
Fazendo o melhor de maneira empática e genuína, você prova que se importa verdadeiramente com seus clientes e que eles podem confiar em você oferecendo-lhe uma fatia do precioso orçamento de cada um deles.
Por que Marketing de Conteúdo?
Como mencionei, o marketing de conteúdo pode ser um pouco trabalhoso – então, por que marketing de conteúdo? O marketing de conteúdo funciona porque no final você verá mais conversões e vendas, pois você trabalhou para educar seu público e, ao mesmo tempo, construir um relacionamento duradouro com eles. Na maioria dos casos, o marketing de conteúdo funciona muito melhor do que as táticas de marketing tradicionais.
Diversos profissionais de marketing já sabem disso, o que é exemplificado pelas grandes marcas que aderiram à onda do marketing de conteúdo – Sephora, LEGO, Bumble, Taco Bell, Patagonia, Dell Technologies e Marriot, somente para citar alguns nomes.
Tome como exemplo o The Buzz da Bumble. Essa revista on-line é um exemplo ilustre de marketing de conteúdo, com histórias de casais que descobriram o amor no popular aplicativo de namoro, bem como dicas e truques práticos (e engraçados) sobre namoro.
O conteúdo é empático, inspirador e é genuinamente útil às pessoas que procuram um amor on-line. E, no meio de toda essa utilidade empática, existem diversos calls-to action – CTAs (Chamadas à Ação) ou oportunidades para aqueles leitores engajados fazerem download do aplicativo da Bumble.
A LEGO é outro exemplo (um pouco clichê), mas um exemplo poderoso. Você já viu o The LEGO® Movie? Você vivencia uma campanha de marketing de conteúdo de uma hora e 41 minutos, na forma de um filme. Uma campanha que funcionou tão bem que eles gastaram mais milhões de dólar para fazer uma outra.
Essas grandes marcas (e muitas mais) não estão gastando dinheiro para criar esse conteúdo por generosidade – elas estão fazendo por causa do impacto que esse conteúdo tem nas vendas. Especificamente, o impacto nas vendas tem as seguintes formas:
- Ele melhora a consciência de marca (brand awareness), ou melhor, a quantidade de pessoas que sabem que aquela empresa existe.
- Ele aumenta a credibilidade e a competência dessas empresas em seus nichos, fazendo delas e de seus funcionários líderes influentes.
- Ele engaja as pessoas que agora têm consciência das marcas dessas empresas, fornecendo a elas conteúdo valioso, mas também amplas oportunidades de elas se engajarem com mais conteúdo e, por fim, fazer uma assinatura.
- Ele ajuda essas empresas a gerar leads, ou criar uma base de assinantes, para quem elas serão capazes de vender com facilidade no futuro.
- Ele forneceu a essas empresas uma lista massiva de pessoas a quem elas podem agora vender gratuitamente, aumentando as vendas.
Embora existam tipos de marketing de conteúdo off-line (conforme demonstramos em nosso exemplo da LEGO), vamos focar o marketing de conteúdo on-line e como você pode criar um público com campanhas de marketing de conteúdo que, no final, impulsionarão as vendas.
Como o Marketing de Conteúdo Impulsiona as Vendas?
O marketing de conteúdo impulsiona as vendas porque leva pelo funil um público relevante e engajado utilizando conteúdo incrivelmente valioso e empático às suas necessidades. Esse conteúdo incentiva o público a assinar as suas atualizações de e-mail marketing, onde você acaba efetuando a venda, quando esse público estiver pronto.
Para fazê-lo com sucesso, o conteúdo que você cria deve ser escolhido estrategicamente e ser mapeado em seu funil.
Funil de Marketing de Conteúdo On-Line
Seu funil de marketing de conteúdo deve espelhar seu funil de vendas; a única diferença é que ele destaca o conteúdo movimentando as pessoas pela jornada do comprador.
O marketing de conteúdo pode movimentar as pessoas ao longo de todo o percurso do topo do funil até a parte de baixo – para demonstrar como praticaremos o conteúdo em quatro etapas básicas.
- Awareness: o consumidor não sabe que você existe e pode não pensar que ele precisa de seu produto ou serviço.
- Consideração: o consumidor precisa de seu produto ou serviço, mas não tem certeza se você é a escolha certa.
- Decisão: o consumidor está pronto para comprar, precisa ter a certeza de que a sua empresa é a opção certa, e passar pelo processo de venda.
- Fidelidade: o consumidor comprou de você e está em condição de comprar novamente.
Para ilustrar essas três etapas do funil, conheça Alex, Ana e Joseph.
Cada uma dessas personas que escolhemos é potencialmente um diferente membro de seu público. Caso você chegue até elas com conteúdo valioso e relevante na etapa de cada uma delas na jornada do comprador, de um lugar que seja genuinamente empático às necessidades delas, elas terão uma chance muito maior de se aproximarem de uma venda.
Segue abaixo um exemplo de como essa jornada pode ser. Os tipos de conteúdo aqui são uma sugestão – você terá de experimentar com o seu público para descobrir o tipo de conteúdo que melhor se identifica com eles. Em minha humilde opinião, infográficos, posts em blog, vídeos e outros tipos de conteúdo podem funcionar em qualquer etapa do funil – o que é realmente mais importante é o assunto.
Na parte superior do funil, você não deve ser de forma alguma um vendedor agressivo. Esse conteúdo deve existir simplesmente para acrescentar valor na vida de seus públicos. Quanto mais seu público caminha pelo funil, mais você pode conversar livremente sobre seus produtos ou serviços.
Para ilustrar essa situação um pouco mais, segue abaixo um exemplo de funis de conteúdo dos setores de alimentação, fitness, e casa e jardim.
Esses exemplos de funis parecem sedutoramente objetivos – é um sonho lindo imaginar que os consumidores caminham em trajetória linear pelo funil, por todo o caminho, desde a consciência até se tornarem um cliente fiel.
Na realidade, os profissionais de marketing sabem que esse não é o caso. Os consumidores podem retroceder ou avançar por esse funil, pular etapas ou reagir de maneiras imprevisíveis ao conteúdo que você produz.
A única solução para essa confusão, e muito difícil fazer diga-se de passagem, é continuar fornecendo a eles conteúdo valioso no lugar certo, no momento certo.
Para tanto, você precisará de uma estratégia sóida de distribuição e de campanhas de conteúdo digital que atinjam em cheio os seus objetivos.
Campanhas de Marketing de Conteúdo Digital
Uma campanha de marketing de conteúdo é o processo de criar e distribuir de maneira eficaz uma peça de conteúdo, ou diversas peças de conteúdo, para um principal indicador de desempenho (KPI) específico em uma etapa específica do funil.
Talvez você seja uma plataforma de tecnologia procurando aumentar o número de consumidores na etapa de awareness de seu funil. Para engajá-los, você cria conteúdo que mostre dados de sua plataforma, e fornece a esses consumidores insights valiosos em seu vertical ou nicho. Para conectar os consumidores a esse conteúdo, você lança uma campanha de mídia social e mede a quantidade de tráfego de novos usuários que você recebe nessas páginas como uma indicação de quantas novas pessoas descobriram sua marca por meio desse conteúdo.
Continuando com o exemplo de plataforma de educação, veja a campanha em vídeo do Games of Thrones de 2015 da Hootsuite. A Hootsuite queria aumentar a consciência de sua marca, e então criou esse vídeo que ilustra o “Game of Social Thrones”.
A carta final desse vídeo é a versão soft-ball de uma call-to-action que diz “lembre-se de nós” com um texto que diz simplesmente: “Hootsuite: Unite Your Social Thrones”. Essa campanha tornou-se viral quando distribuída no You Tube e outros canais e superou as expectativas da Hootsuite.
Campanhas de marketing de conteúdo digital como essa precisam apenas de três coisas para funcionar:
- Conteúdo excelente e valioso em um formato que seja envolvente para a sua base de consumidores
- Uma estratégia de distribuição que coloque seu conteúdo na frente das pessoas certas, no lugar certo, no momento certo
- Infraestrutura de mensuração que permita que você acompanhe o retorno sobre o investimento (ROI) de seu conteúdo, ou melhor, se, antes de mais nada, os ganhos justificaram os meios para fazê-lo
Parece muito fácil. Uma brincadeira, mas vale muito a pena o impacto que fazer a coisa certa pode ter para ajudar a sua marca e seus esforços de venda.
Temos conversado muito sobre criação de conteúdo valioso, mas a distribuição é igualmente importante. Existem dois métodos básicos que você pode utilizar para colocar o seu conteúdo na frente das pessoas certas quando elas querem ver esse conteúdo: você pode usar métodos de distribuição orgânica (aquelas pelas quais você não paga) ou métodos de distribuição paga, como publicidade de conteúdo (aquelas pelas quais você paga).
Essas são algumas das táticas de promoção de conteúdo mais comuns usadas tanto por profissionais de marketing de conteúdo quanto digital.
- Descoberta de conteúdo: Você pode rapidamente pensar em atingir consumidores nos mecanismos de busca e em redes sociais, mas o resto da web tem de ser considerado. As plataformas de descoberta permitem que você atinja consumidores em sites em toda a web aberta utilizando publicidade paga. É isso que fazemos na Taboola.
- Mídia social orgânica: distribuir conteúdo nos próprios canais de mídia social de nossos clientes para direcionar tráfego para o conteúdo, mas também usar essas plataformas para estabelecer relacionamentos com os consumidores. Essa é uma parte importante da estratégia de qualquer empresa, mas pode levar algum tempo para criar um público engajado.
- Publicidade de mídia social: para atingir consumidores nas mídias sociais rapidamente, você pode comprar anúncios em sites de mídia social para colocar seu conteúdo na frente deles com maior rapidez.
- Otimização de mecanismos de busca (SEO – search engine optimization): esse é o processo de criar conteúdo que provavelmente terá alta classificação na busca de um termo que seja relevante para você. O tráfego flui quando as pessoas buscam essa palavra-chave e clicam no seu conteúdo.
- Publicidade de Busca (search advertising): você também pode comprar colocações na parte superior de palavras-chave de busca utilizando publicidade paga, da mesma maneira que você faria em redes sociais.
- Relações Públicas: quando você tem algo incrivelmente valioso a dizer, você pode lançar publicações para aumentar o seu alcance.
- Publicidade Pay-per-click (PPC): essa tática cobre tecnicamente a descoberta, as mídias sociais e também a publicidade de busca, mas você também pode pagar por outros formatos, como display ads, para atrair mais consumidores.
- E-mail marketing: depois que os consumidores fazem uma assinatura, você pode continuar a lhes fornecer conteúdo valioso por meio de campanhas regulares de e-mail marketing.
A terceira etapa, medir esses esforços, é reconhecidamente difícil. Em um mundo perfeito, gostaríamos de ser capazes de ver os consumidores interagirem com o conteúdo inicial, assinar, interagir com mais conteúdo e então comprar.
Na realidade, é difícil quantificar o impacto exato que o conteúdo teve sobre esse consumidor. Foi o post no blog que os convenceu? O anúncio da Taboola que eles viram? Ou foi a pessoa de venda? É essencial mensurar seus esforços de marketing de conteúdo e mapear esses esforços em relação ao ROI, construindo um modelo de atribuição mais adequado para seus negócios.
Como começar com o Marketing de Conteúdo
Existem muitos pontos de partida potenciais para administrar se você estiver entrando na área de marketing de conteúdo pela primeira vez. Há muito mais a abordar aqui em apenas um post, mas começaremos com os fundamentos básicos e forneceremos alguns recursos que permitirão que você mergulhe mais a fundo onde achar conveniente.
Guia do Marketing de Conteúdo
O marketing de conteúdo bem sucedido somente pode se tornar possível quando você tiver mapeado o seguinte:
- Principais necessidades de negócio e dos consumidores e como você pode atendê-las.
- Em que ponto na jornada ou funil do comprador você precisa focar.
- O tipo ou tipos de conteúdo apropriados usados para atender essas necessidades.
- Uma estratégia de marketing de conteúdo que mapeie os três itens acima, bem como uma estratégia de distribuição e mensuração para reportar seus esforços.
Etapa 1: Defina as Necessidades de Negócio e dos Consumidores
A etapa um é a mais crítica, e é uma etapa que tenho visto ser ignorada pela maioria das empresas de todos os verticais. Principalmente porque é difícil – para definir as principais necessidades de negócio e dos consumidores, você precisar ter muitas conversas.
Converse com consumidores que já compraram seu produto e com clientes em potencial, caso eles permitam. Faça a eles perguntas como estas, para tentar entender o que eles precisam de você:
- Qual foi o fator de decisão final antes de você comprar nosso produto? Foi o preço, um recurso, o fato de que havia uma necessidade imediata e você precisava agir rapidamente?
- Você fez alguma pesquisa antes de tomar a sua decisão de compra? Onde você fez essa pesquisa?
- Qual problema estamos resolvendo para você em sua vida diária?
- Você pode pensar que já sabe as respostas a essas perguntas, mas você pode se surpreender. Depois que tiver concluído essa etapa, vire para as suas equipes de vendas e lhes pergunte:
- O que apresenta o movimento mais fácil? Quais produtos se movimentam mais devagar?
- Quando os clientes decidem não fazer uma compra, por que isso acontece?
- Qual é o ponto mais positivo de feedback que você ouve regularmente de seus clientes em potencial? Quais são os pontos mais negativos?
Em seguida, pegue as informações dessas conversas e preencha os espaços em branco. Talvez você esteja vendendo móveis para uma casa e você esteja falando constantemente sobre preços e descontos. Em suas conversas com os consumidores porém, você aprendeu que qualidade era também um importante fator – isso deve ser uma peça importante de sua estratégia de conteúdo.
Etapa 2: Mapeie o Conteúdo no Funil
Você deve ter saído da primeira etapa com alguns tópicos, pilares ou temas centrais de foco de conteúdo que atendam as suas necessidades de negócio e as necessidades de seus consumidores em potencial.
A próxima etapa é mais de conversas, a fim de mapear a jornada do comprador com possíveis tópicos de conteúdo que atendam essas necessidades e forneçam valor no momento certo.
Recorrer às personas detalhadas do comprador o ajudará (e se ainda não as tiver, você deve criá-las), bem como nos modelos fornecidos acima como um guia.
É importante observar que você talvez não precise focar toda a jornada do comprador. Caso esteja tendo problema para converter consumidores na etapa de análise, por exemplo, comece aqui, e faça desvios conforme suas necessidades mudem inevitavelmente.
Etapa 3: Escolha Seus Tipos de Conteúdo
Existem tantos tipos de marketing de conteúdo para escolher e isso pode ser um pouco complexo. Cada tipo de conteúdo fornece uma única plataforma de narrativa para transmitir a sua mensagem a consumidores em potencial.
Acredito que a maneira mais fácil de entrar no marketing de conteúdo é começar a fazer blog. Você pode lançar um blog gratuitamente, e isso lhe oferece a melhor oportunidade de começar a coletar assinantes de e-mail.
Além disso, um site de blog pode também hospedar uma tonelada de tipos de conteúdo que não artigos de blog como, por exemplo, estudos de casos, infográficos e vídeos, caso queira experimentar na medida em que você cresce.
Existem listas de tipos de conteúdo por aí que abrangem um número de 13 até mais de 100, mas acho que essa lista de Larry Kim representa uma boa síntese.
Etapa 4: Estratégia de Conteúdo e Distribuição
A última etapa é pegar todas essas informações que você reuniu e documentar um plano. Não existe um único modelo de estratégia de conteúdo. Algumas pessoas gostam de criar documentação por escrito, mas eu prefiro um deck de algum tipo. São fáceis de puxar em reuniões para ajudar no brainstorm, explicar e pivotar conforme você vai avançando.
Sua estratégia de conteúdo deve descrever todas as informações que você reuniu até esse ponto, bem como uma estratégia de distribuição que abranja o seguinte:
- Canais de distribuição
- Orçamento para distribuição (se houver)
- KPIs que se relacionem às suas necessidades de negócio definidas
- Plano de mensuração
A última etapa é criar um plano de ação – criar um calendário de conteúdo para que você se mantenha no caminho certo da criação e distribuição de conteúdo. Você pode usar algum tipo de ferramenta ou começar com uma planilha.
O meu calendário de conteúdo muda dependendo da empresa com a qual eu estou trabalhando, mas sempre penso que o exemplo básico do Content Marketing Institute é um bom lugar para começar:
Depois que você tiver concluído as etapas de descoberta e planejamento, a próxima etapa é mergulhar na criação de conteúdo. Vamos focar no conteúdo baseado em texto, pois é a maneira mais fácil de começar e a que apresenta a menor quantidade de barreiras financeiras para os profissionais de marketing.
Como Escrever um Conteúdo
Esse é outro tópico a respeito do qual provavelmente milhares de livros foram escritos, mas vamos mergulhar no ponto inicial básico.
Escrever um conteúdo sempre começa com uma ideia. Depois de ter uma ideia com a qual trabalhar, é hora de sentar e escrever. Toda peça de conteúdo, seja um post em um blog, página inicial de um site, e-mail ou outro tipo de conteúdo deve seguir o seguinte fluxo básico:
- Pressionar o ponto crítico da pessoa
- Agitar esse ponto crítico
- Resolva o problema deles
Pegue esse exemplo do blog da First Round Capital, The First Round Review. O artigo deles, “The One Tool Startups Need to Brainstorm, Test and Win” é um bom modelo.
Vamos dividir em um incrível nível básico:
- Pressão no ponto crítico: startups precisam de um modelo de negócio que funcione, e também que seja operacionalmente enxuto.
- Agitação do ponto crítico: seu primeiro modelo de negócio não vai dar certo.
- Solução: uma descrição detalhada da tela do modelo de negócio.
Ao usar essa descrição básica, eles dominaram seu público desde o começo, agitaram um ponto crítico para convencê-los a ficar por perto, e depois resolveram esse ponto crítico de maneira elegante.
Esse é também um exemplo do tipo de conteúdo que recomendei para começar – um post em um blog. Depois que você tiver definido a mensagem que fluirá dos três pilares acima, segue abaixo o passo a passo de como escrever o conteúdo:
- Colete todas as informações necessárias. Você está divulgando dados proprietários? Entrevistando um dos líderes influentes de sua empresa? Coletando dados do setor? Comece aí e reúna esses dados em um documento desorganizado.
- Descreva seu post. Inclua múltiplas opções de título (aposto que o seu primeiro nunca será o que você vai escolher) e todos os cabeçalhos de seção. Coloque as informações de seu documento desorganizado em seus devidos lugares.
- Redija seu texto. O que você quer dizer já está na página, agora, sente-se e deixe as palavras fluírem.
- Peça para pelo menos outra pessoa ler, incluindo todos os stakeholders necessários. Você jamais deve publicar qualquer coisa que não tenha sido vista por outra pessoa.
- Publique
O melhor conselho que ouvi com relação à criação de conteúdo veio de Neil Patel: “O melhor conteúdo é aquele que você quer ler. O melhor conteúdo pelo qual você pagaria para ler”. Se você não pagaria para ler, faça mais alterações até que você queira pagar para ler aquele conteúdo.
Como o Marketing de Conteúdo é Usado?
A melhor maneira de responder a essa pergunta é lhe demonstrar alguns exemplos de marketing de conteúdo que achei inspiradores.
Lançamento do Livro Deloitte Greenhouse™ Experience Group
Para sustentar seus negócios de consultoria, a Deloitte publicou “Business Chemistry”, uma peça maravilhosa de liderança influente que, sem dúvida, fornece valor ao público deles, e prova que a Deloitte é a autoridade quando se trata de administrar seus negócios de maneira tranquila.
Blinklist Magazine Drives App Downloads
A Blinklist precisava de uma plataforma que lhe permitisse um pouco mais de narrativa. A combinação da Blinklist Magazine e uma estratégia de distribuição que inclui a Taboola faz com que tenham sucesso em downloads de apps.
Western Union’s One Year in the Dark
Esse comovente exemplo de marketing de conteúdo da Western Union conta a história de americanos sem eletricidade em Porto Rico depois de um de seus piores furacões e aborda o estresse financeiro, com o qual a Western Union pode ajudar.
Synchrony’s State of Pay Program
A Synchrony quer ser vista como expert em inovação de pagamento. Para apoiar esse objetivo, eles lançaram o portal State of Pay, que é repleto de conteúdo valioso para proprietários de negócios que procuram por soluções de pagamento.
Esses são alguns dos melhores exemplos, mas existem muitos mais.
Caso precise de algo mais convincente sobre o valor do marketing de conteúdo, espero que alguns desses excelentes exemplos de marcas que fazem esse investimento sejam comprovação suficiente de que o esforço realmente vale a pena.
Sua função de marketing de conteúdo pode ser tão grande ou tão pequena quanto você achar conveniente, mas uma coisa deve sempre ser a sua guia – fornecer conteúdo genuinamente valioso que seja empático às necessidades de seu público. Com o tempo, você verá que todo o trabalho que colocar no conteúdo com certeza compensará.
Esses são alguns dos melhores exemplos, mas existem muitos mais.
Caso precise de algo mais convincente sobre o valor do marketing de conteúdo, espero que alguns desses excelentes exemplos de marcas que fazem esse investimento sejam comprovação suficiente de que o esforço realmente vale a pena.
Sua função de marketing de conteúdo pode ser tão grande ou tão pequena quanto você achar conveniente, mas uma coisa deve sempre ser a sua guia – fornecer conteúdo genuinamente valioso que seja empático às necessidades de seu público. Com o tempo, você verá que todo o trabalho que colocar no conteúdo com certeza compensará.